22.10.12

AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL

E aí o Logan Lerman me deixou traumatizado. Primeiro por conta do Percy Jackson (e vem aí o segundo filme...) e depois por conta do sofrível "os 3 mosqueteiros" (que só valeu a pena pela Milla Jojô). Dá para confiar em AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL com esse cara no elenco? Bem, ele não conseguiu estragar esse filme, quase, ele bem que tentou. Felizmente, tirando aquele que pode ser um dos piores atores de sua geração, existe muita coisa nesse filme que pode ser salva, muita coisa. Olha aí a Hermione e o Kevin (precisamos falar sobre ele). Ela trocou o Harry Potter pelo Percy Jackson, que mundo mágico pequeno. Os adolescentes desse filme estão meio deslocados no tempo, parecem ter saído dos anos 1960, mas o filme (aparentemente) se passa nos anos 1990 (ou perto disso, wow, eu não ouvia L7 há séculos). Tem cheiro de filme cult teen anos 1980, é um charme só, mas pega leve demais nos momentos em que a trama fica pesada demais. Não tem aquela coragem de um filme independente. E nem precisava se segurar tanto, pois esse é um filme para adultos. É aquele típico retrato de uma geração barra época. A geração atual não vai conseguir pescar muita coisa.

COME JOSEPHINE, IN MY FLYING MACHINE

Charlie (Lerman) é um garoto de 15 anos (ah tá bom) do tipo nerd, sem amigos na escola (ou em qualquer outro lugar), saco de pancadas dos valentões etc. Até aí, temos um festival de clichês. Mas Charlie acaba ficando amigo de Patrick (Ezra Miller) e de sua meia irmã Sam (Hermione). E os dois fazem o tipo "sonhadores" (drogas free), que gostam de viver profundamente cada segundo da vida. Apaixonados por músicas antigas e por Rocky horror picture show. Sim, a trilha musical do filme é um show. Aos poucos, Charlie ganha novos amigos no bando de Patrick e de Sam, e todos eles são interessantes, um bando de deslocados da sociedade. Divertidos, mas não rebeldes, "infinitos", como diz o filme. Me deu vontade de ler o livro. O autor também assina o roteiro e dirige o filme, mas acho que, nas mãos de algum Darren Aronofsky da vida, o filme ficaria mais atraente. Ele tem potencial, alguns diálogos são ótimos, mas isso não é constante. Antes do final, vira outro filme, quando o passado de Charlie vem à tona, uma sequência um tanto incompatível com o restante do filme, depois tudo volta ao seu normal. Ah sim, Dylan McDermott é o pai de Charlie, Nina Dobrev (a Elena sem agá) é sua irmã e Paul Rudd é seu professor, mas são participações pequenas. Apesar do sr Lerman, esse filme tem tudo para virar cult.











VEJA TAMBÉM: Clube dos cinco, Garotos incríveis, O primeiro ano do resto de nossas vidas, Os sonhadores, Quase famosos, Aconteceu em Woodstock.

2 comentários:

ALESSANDRO SKYWALKER disse...

FICHA TÉCNICA

TITULO ORIGINAL: the perks of being a wallflower
ANO: 2012
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 103 min
DIRETOR: Stephen Chbosky
ELENCO: Logan Lerman, Emma Watson, Ezra Miller, Nina Dobrev, Dylan McDermott, Paul Rudd e Joan Cusack
DATA DE ESTREIA NO BRASIL: 19 de outubro

Gabriela disse...

Eu gostei do Percy.Não me julgue.Quando eu vi o filme ainda não tinha lido o livro.

Quanto a suavização do filme isso é óbvio;Não queriam correr o risco de receberem uma classificação alta.O mercado hoje é infestado de crianças e adolescentes oq leva a infantilização dos filmes e das músicas.Eu li por alto q a personagem da Nina faz um aborto e isso foi cortado do filme.Tudo para poupar as crianças.