14.1.15

DÊ UMA CHANCE PARA ...


E que tal um James Bond gay ou algo parecido? EFEITO DELPHI, O BEIJO DA MORTE é um filme de 2008 feito para a tv. É um filme de baixo custo, logo, traz cenas de perseguição de carros que são bem fracas e as cenas de luta também são terríveis. Você já viu algum telefilme com sequências mais impressionantes. Só nos resta dizer algo do tipo ''valeu a intenção'', ora, quem é que vai investir alguns milhões a mais num filme gay? Há muitos homens pelados aqui, nu frontal e tal, nada de sexo, mas não demora muito e você nota que a sexualidade do personagem não torna o filme diferente ou melhor, ela não faz diferença alguma para a trama. E daí se o agente secreto gosta de homens? O filme não se passa dentro do quarto dele. Robert Gant (o big Ben de ''queer as folk'') faz parte de uma turma do tipo Missão impossível, agindo em Berlim antes da queda do muro. Mas aí o muro é derrubado, é o fim da guerra fria, e os agentes ficam sem emprego. Vinte anos depois, encontramos o rapaz trabalhando como fotógrafo. Ele tem um namorado (feio) e uma amiga lésbica lhe deu uma filha. E aí, do nada, ele recebe uma ligação da Shannen Doherty, que fazia parte da velha turma. Mas quando ele a encontra na estação de trem, descobre que ela perdeu a memória. Ela tem uma chave no bolso e está sendo perseguida por caras maus. Robert bota a moça num carro e começa a atravessar a Europa, atrás de seus ex parceiros e de respostas. Mas eles estão sendo seguidos. Os vilões (dois bonitões, o capanga e o chefão, que você confere nos minutos finais) resolvem atacar o ex agente ameaçando seu namorado e sua filha. Algumas sequências são bem violentas e não combinam com o clima tranquilo do filme, ele tem um jeitão de Miami Vice com MacGyver, lembra muito um seriado qualquer dos anos 1980.

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: kiss me deadly
ANO: 2008
PAÍSES: eua, alemanha
DURAÇÃO:  87 min
DIRETOR: Ron Oliver
ELENCO: Robert Gant, Shannen Dohert, John Rhys-Davies e Fraser Brown.

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